GLICOWATCH

O principal objetivo deste projeto é melhorar a qualidade de vida dos pacientes que necessitam de medições de glicose no sangue, como aqueles afetados pelo Diabetes Mellitus.

Os dispositivos comerciais são invasivos podem provocar lesões dolorosas, ser pouco higiênicos e de alto valor para o público de baixa renda. Além disso, este método é muitas vezes caracterizado pela baixa precisão, quando comparados aos métodos bioquímicos. Já o GlicoWatch é do tipo não invasivo, fazendo uma espectroscopia fotoelétrica de banda larga da pele por meio de vários sensores.

A terceira versão do eGluco está em testes no Hospital Azambuja em Brusque (SC). Além do nível de glicose, o dispositivo também mede o batimento cardíaco, saturação de oxigênio e temperatura intersticial, inclusive durante o sono.

O projeto é executado pela UDESC com a colaboração de pesquisadores do Instituto Federal do Mato Grosso do Sul, Centro Universitário Católico de Santa Catarina, incluindo estudantes de graduação e pós-graduação e bolsistas de pós-doutorado.

O sistema de medição do eGluco 3 é equipado com uma plataforma de processamento de energia ultrabaixa capaz de executar a análise de algoritmos. Os dados são visualizados em telefones celulares através de um aplicativo adquirido na loja da Google. Os médicos podem utilizar a plataforma do projeto para visualizar e acompanhar diariamente o estado de saúde dos seus respectivos pacientes, podendo ainda o usuário acompanhar seu histórico de medições diárias, semanais e/ou mensais.

É esperado que em 2025 um novo dispositivo seja lançado na versão tipo relógio de pulso (GlicoWatch 4), onde um grande estudo clínico no Estado de Santa Catarina será realizado em aproximadamente 1000 voluntários diabéticos tipo 1 ou 2.

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